
Em recente decisão do STJ, a Quarta Turma, através do Agravo Interno no RECURSO ESPECIAL Nº 1.294.462 - GO (2011/0109650-3), por unanimidade, ficou sedimentado que a intenção de lesar o credor não é imprescindível para caracterizar fraude contra credores.
Segundo o STJ, a fraude contra credores não gera a anulabilidade do negócio, mas sim a retirada parcial de sua eficácia em relação a determinados credores, permitindo a execução judicial de bens que foram fraudulentamente alienados.
Vejamos a Ementa: